ENCHENTE DE MULHER
Maria Verônica03/06/2014
Como você se transformou
Depois que te conheci.
Dava-me tanto carinho
Que até te falei assim:
Meus pais me fez pra você
E teus pais te fez pra mim.
De repente mudou tudo
Estamos quase no fim.
De manhã, quando levanto,
Você já se maquiou,
Apressada, nem me beija,
Seu telefone tocou.
Todo dia é assim,
Muito cansado eu estou,
Quando chego na cozinha
Nem o café preparou.
Chega em casa embriagada,
Lutando pra não cair.
Passa a noite, vem o dia,
De novo torna fugir.
Eu troquei a fechadura
Pra não entrar, nem sair.
Por onde passar o dia,
Peça um canto pra dormir.
Eu fechando meu barraco,
Só abro quando vier.
Meu serviço não tem hora,
Eu volto quando puder.
Não pense que vou chorar,
Porque você não me quer.
Só enquanto chego em casa,
Vem enchente de mulher!
-
Conheça a Dona Verônica -
Eu, Maria Verônica de Abreu Santos, nasci no dia 9 de abril de 1938, no povoado de Limas do Pará.…
Continuar lendo