Maria Verônica28/01/2014
No seio de minha mãe
Quando gerando eu estava,
Ouvi um som de viola,
Era papai que tocava.
Eu nasci e fui crescendo
Mais feliz ele ficava,
As modinhas do seu tempo,
Para mim ele cantava.
Parece que eu sabia
Tudo que papai falava.
Desde muito pequenino
Onde ele andava, eu andei.
Todas as notas musicais
Depressa eu decorei.
Viola não deu dinheiro,
Mas namorada arrumei.
Quando resolvi casar
Escolhi quem mais amei.
Já fui logo avisando,
Viola não deixarei.
Papai hoje está velhinho
Por ele sinto respeito.
Eu procuro um grande amigo,
que ele seja perfeito.
Peço pra quando eu morrer,
Faça um caixão do meu jeito.
Eu quero ficar deitado
Só do seu lado direito,
Porque do meu lado esquerdo
Levo a viola no peito.
Eu chegando lá no céu,
a viola vou tocar.
Tenho toda a certeza
São Pedro me manda entrar.
Violeiros que já foram,
Com todos quero encontrar.
Vamos reunir os Santos,
Pra eles vamos cantar.
Vou pedir ao Pai Eterno
Para nos abençoar.
a
Maria Verônica08/01/2014
É costume ouvir pelos bares, esquinas, encontros familiares ou com amigos a mesma conversa: o tempo está passando muito depressa. Parece que ontem mesmo era janeiro e já estamos no final do ano.
Algumas vezes comentam: recebi meu pagamento esta semana, já acabou o dinheiro, não deu para pagar nem metade das dívidas. Agora até chegar mês que vem para acertar o resto ou pagar mais um pouco...
Está vendo? Quem está correndo é você.
Hoje o pai e a mãe trabalham muito para comprar as novidades para os filhos. Se o vizinho tem um joguinho diferente, uma bola maior, qualquer coisa nova, ou melhor, seu filho quer também. Sua situação não é igual a do vizinho, mas você quer fazer o gosto do seu filho, ou melhor, a exigência dele. Compra de qualquer jeito.
No meu tempo de criança, minha mãe mandava fazer qualquer serviço e eu dizia: “Vou fazer amanhã!”, ela respondia: “Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje. Faça hoje sim!”. Tudo virou ao contrário. O pai fala: “Vou comprar o que você quer amanhã!” e o filho responde: “Não! Eu quero é hoje, Agora!”. O pai mandava e não pedia. Hoje o filho manda e não pede.
Eu não sou contra as crianças. O que mais amo de coração são elas. Só acho que o pai e a mãe não podem se entregar, fazendo tudo que os filhos exigem. Precisa medir a água e o fubá para ver se sai certo o mingau ou angu para depois não correr como loucos para pagar e ficar dizendo que o tempo está passando muito depressa.
Você passa e o sol continua o mesmo, nasce e se esconde. A noite é a mesma. A lua com suas quatro fases: nova, crescente, cheia e minguante. Não preocupam se você está endividado ou tranquilo, não é mesmo?
Quando você ficar velho, com os cabelos brancos, o rosto cheio de rugas, vai ver que o sol, a lua, a noite, continuam a mesma coisa. Você passou!
Outro ditado antigo e muito certo: “Filho criado, trabalho dobrado!”. Eu que o diga! É pior que ficar endividado para comprar as exigências dos filhos pequenos, pois tem sempre uns mais cabeça dura. Não escuta conselho, fala que os pais estão caducando, antiquados, não conhecem o mundo de hoje. Quando caem no abismo ficam pedindo aos santos e ás almas para intercederem por eles, para saírem de uma situação difícil que estão vivendo ou de um vício que caíram.
Eu falo uma verdade! Fiz o que pude, faço o que posso agora. Mas quando eu passar para o outro lado, quero oração e não pedido de ajuda. Não quero que minha alma sofra para ajudar ninguém! Quero paz. Combinado?
a
Maria Verônica06/01/2014
SAÚDE, SONO, SONHO, SILÊNCIO, SEGREDO, SAUDADE E SOLIDÃO.
SAÚDE
Mais que ela, só Deus.
Quem tem saúde tem tudo. O dinheiro, os amigos, o amor são coisas muito importantes em nossa vida, mas com eles não se compra a saúde. Eu penso que com dinheiro contratam-se os melhores médicos do mundo, mas a ciência não vence a morte. Pode até adiá-la, mas nunca vencê-la. Nem os melhores cientistas inventaram ainda uma vacina contra o câncer, nem remédio para curá-lo sem tanto sofrimento. Muitos lutam e sofrem horrores com esta doença e acabam morrendo por causa dela. Só oração é que tem curado algum e ás vezes por pouco tempo, pois sempre estão em tratamento. Rezo muito para Sagrada Face e Divino Espírito Santo iluminar que o anjo da guarda dos cientistas, fazer com que eles descubram um medicamento para curar sem sofrimento ou uma vacina para acabar de vez com esta triste doença.
SONO
O sono é ótimo descanso para o nosso corpo, cabeça e espírito. Quando estou dormindo, não sinto medo de nada. Não tenho tristeza, dor, nem maus pensamentos. Não devo ninguém. Sou feliz mesmo que minha vida tenha alguns problemas. Não vejo e nem sinto nada.
SONHO
Agora vou falar do sonho. Este só acontece quando estou dormindo. Muitas vezes sonho que sou criança e estou brincando com os meninos de minha idade. Sonho que sou adolescente, meio sem juízo, mas muito feliz. Sonho que sou jovem e que arrumei meu primeiro namorado e muita coisa boa que quando eu acordo, ficou só no sonho. Não tenho superstição pensando que vai acontecer o que eu sonhei. Tenho sonhado com coisas tristes... Fico sofrendo muito no sonho. Existem pessoas que acreditam que vai acontecer aquilo que você sonhou. Pensa bem: se eu sonhar que estou rica e acordar rica, que ótimo! E se sonhar que estou no inferno e acordar nele? Cruz credo! Ainda bem que ficou só no sonho. Acordei, acabou. Só São José sonhava com coisas que tinham acontecido e iam acontecer. O anjo da guarda, guiado por Deus, o avisava. Quem sou eu para me comparar com São José?
SILÊNCIO
Continuando com as palavras com S, vem o silêncio. Que bom quando estou estudando, escrevendo ou mesmo sem fazer nada e se faz um silêncio. Nem barulho de buzina, cantar de pneus no asfalto, gritaria de gente fazendo propagandas políticas ou outras. Som alto, fogos estourando, trovões... Este é mais triste ainda, porque tenho medo. Gosto muito do silêncio e ele está sumindo cada dia mais. Este não consigo comprar, mesmo que fosse a pessoa mais rica do mundo.
SEGREDO
Já vem o segredo que é fácil. Este devo guardar só comigo. Se for algo que ninguém pode saber, então não existe amigo, nem parente que eu possa confiar. Se é meu, é só meu! É seu, só seu!
SAUDADE
Vou falar da sexta palavra, a saudade. Esta é triste... Ás vezes faz chorar, às vezes faz rir. Eu sinto saudade da casa onde nasci, cresci e vivi por muitos anos. Era feita de madeira e barro, piso de chão bruto onde não precisava ter medo de escorregar, pois não era encerada. Não tinha tapetes para embaraçar os pés... Era a maior felicidade viver ali! Sinto saudade de meus irmãos pequenos, todos reunidos... De mamãe que rezava o terço em família, ensinando a gente a rear. Saudade dos meus primeiros colegas de escola, dos primeiros cadernos, lápis, borracha que usei... Do primeiro uniforme que vesti, da única sala de aula e primeira e única professora que tive. Das rodas que brinquei, bailes que frequentei, das fogueiras de Santo Antônio, São João e São Pedro. As simpatias que fazia para saber com quem ia me casar. Dos terços no cruzeiro, das colegas na adolescência. Saudades dos parentes que já foram para o andar de cima. Saudades do primeiro namorado, do primeiro beijo e abraço. Do meu primeiro emprego que arrumei, do primeiro relógio de pulso que comprei com o dinheiro que meu primo me emprestou e o perdi quando estudava em Florestal. Da primeira aula que lecionei, das primeiras férias que tirei depois que comecei a trabalhar com professora. Até do meu casamento, apesar de ter sofrido, tive muita felicidade. Deus me presenteou com oito filhos... Hoje são todos casados, moram em lugares diferentes, mas posso vê-los sempre e telefonar até todos os dias para saber e dar notícias. Sinto saudades de dois filmes que assisti na cidade de Pitangui. São eles: Redenção sangrenta e Uma bala para Ringo. Fui com o melhor amigo que existiu em toda minha vida... Hoje também partiu para o andar de cima.
SOLIDÃO
A sétima e última palavra que gosto é a solidão. Para muitos parece um bicho de sete cabeças... Eu, porém, moro sozinha e não me sinto só. Sempre ocupo meu tempo rezando terços sozinha ou com os padres na televisão e rádio. Já decorei uns dezoito ou vinte salmos. Gosto muito de rezá-los. Não deixo de rezar o Evangelho do dia e muitas orações que faço para mim, para minha família e para quem pede e confia nas minhas preces. Não sou viciada em solidão. Se deixar, ela toma conta da gente. É o mesmo que viciar em outra coisa qualquer como álcool, fumo e tantas coisas piores. Nunca pode se dizer que solidão é para quem não serve mais para nada. Eu tenho amigos e amigas que me procuram e sempre telefono para tantos... Á noite gosto de escrever, ler, ouvir rádio, para chegar mais depressa a hora de dormir. Quando vou deitar, nunca deixo de rezar a oração que aprendi com minha mãe ainda pequena e não esqueci até hoje. Dou boa noite ao Sagrado Coração de Jesus e Maria, rezo o Credo, Um Pai Nosso, uma Ave Maria e Salve rainha, pedindo que protejam meu corpo e alma. Sento na cama e rezo a oração que aprendi com mamãe.
a
Maria Verônica04/01/2014
Estrelas no céu brilhando!
O sino também tocou!
Já estamos na virada,
O ano novo chegou!
Tem gente fazendo festa,
Na igreja alguém rezou
Agradecendo a Deus
Pelo ano que passou.
Pedindo paz e saúde
No ano que começou.
Já é 2014!
Aguenta meu coração!
Este ano é recheado,
Temos copa e eleição.
Que o povo seja amigo,
Evitando confusão.
Seja o Brasil vencedor,
Na copa ser campeão.
Que saibam bem escolher
Quem vai cuidar da nação.
Jesus Cristo traz saúde,
Pois está bem devagar.
Andando com passos lentos,
Demora muito a chegar.
Tantos pobres sem dinheiro
Para consulta pagar.
Já devendo na farmácia,
Desempregado e sem lar.
Porém tudo se resolve,
Se a saúde não faltar.
a
Maria Verônica01/01/2014
Escrevo porque gosto muito. Escrevendo, arejo minha cabeça, não tenho maus pensamentos, nem fico me lembrando de macacoas que às vezes sinto. Quero dizer as doenças que chegam com a idade.
Escrevo mesmo por gostar. Sei que nunca serei uma escritora famosa ou mesmo conhecida em nenhum estado, nem na cidade onde nasci, Pará de Minas, um pedacinho do estado de Minas Gerais. Mas eu mesma me acho muito famosa, pois tenho coragem de escrever o que penso. Sinto e escrevo as poesias e textos. Vou com meus escritos formando pequenos livros. Muitos parentes, amigos tem lido alguns deles e parecem gostar. Sei que alguns me criticam, mas isto até me ajuda a melhorar um pouco.
Escrevendo vou recordando o passado e vivendo meus dias sem me preocupar com a vida alheia. O que passei de bom, sinto saudades. O s piores momentos que vivi, agradeço a Deus por ter me dado forças para vencê-los.
Amo de coração este Brasil tão querido e este pedaço de terra onde nasci. De outros estados, nada conheço. Só visitei Aparecida do norte umas três ou quatro vezes. É um pedacinho do céu aquele lugar! Se quando passar para o outro lado, encontrar um cantinho igual Aparecida do norte, serei feliz eternamente.
Mas penso que segredo de Deus não será descoberto por ninguém aqui na terra. Nem os maiores cientistas, nem mesmo O Santo Papa com tanta sabedoria e santidade, pois o céu é o maior segredo de Deus. Acho que teremos muitas surpresas quando passarmos para o outro lado.
Agradeço meus familiares que me convidam tanto para viajar, mas gosto de ficar mesmo é na minha casa.
Seja campeão Brasil! Saúde e feliz 2014 para todos!
a
31/12/2013
Não sei se acontece só comigo ou se outras pessoas sentem o que eu sinto...
Quando chega dezembro, do meio do mês para o fim, na minha imaginação vejo uma ponte grande para atravessar de um ano para o outro. Debaixo da ponte tem um vácuo ou um rio. Vou notando que a ponte fica maior a cada ano. Na realidade não vejo nada, é invisível, somente sinto que está cada ano mais difícil para eu chegar do outro lado.
Estou com as pernas trêmulas, a ponte está balançando, não vejo onde posso segurar... Vou seguindo devagar... É a idade...
Acho que quando vamos ficando mais velhos, sentimos dificuldades e precisamos de ajuda... Mas nem sempre aparece alguém disposto a oferecer a mão a quem precisa. Existem muitos adolescentes e jovens que são capazes de dar gargalhadas quando veem idosos ou indefesos darem um tropeção ou caírem no chão. Não pensam que estão passando pelo mesmo caminho onde os idosos passaram e que um dia podem precisar de ajuda também.
Nos dias de hoje tem muita leitura e quase nada de educação.
No meu tempo de jovem existia pouca leitura, mas muita educação. Muitos idosos e idosas não sabiam nenhuma letra do alfabeto e tinham tanta educação que chamavam os mais jovens de senhor ou senhora. Costumavam oferecer ajuda dizendo: “Se precisar de mim, estou às ordens” e explicava: “ Não sei fazer muita coisa, mas faço de boa vontade para a senhora, está bem?” Se formavam uma roda ou se faziam um baile não tinha separação, os jovens e as pessoas mais velhas brincavam e dançavam juntas.
É pensando estas coisas, cantando versinhos e cantigas de roda que vou atravessando a ponte invisível.
Vejo tanta gente com diploma na mão, formado em tanta leitura e esqueceram dessa coisa tão bonita chamada educação. Andam com o nariz empinado que quase chega na testa. Tem vergonha de dar bom dia, boa tarde ou boa noite. Não dão um sorriso pra ninguém. Todos têm a sua turminha, parece que o mundo é só deles. Até com os pais, fazem falta de educação.
Graças ao bom Deus, estou quase no fim da ponte... Posso ver chegar o ano novo... Mas estou pensando naqueles que nem puderam sentir que existia uma ponte invisível... Parentes, amigos, conhecidos, mesmo quem não é nada meu, sofrendo em um leito de hospital, na sala de cirurgia ou com uma doença triste... Pessoas que perderam alguém que tanto amavam... Para estas, a travessia foi ainda mais difícil.
Peço a sagrada família de Nazaré, aos santos reis magos, guardar as crianças, livrando-as de todo perigo e nos ajudar na travessia da ponte de 2014 para 2015. Muita saúde, paz e EDUCAÇÃO para todos nós. Que a ponte seja menor e que tenha um corrimão para que possamos segurar.
Nosso Deus também é invisível, mas está em cada canto de nossas casas... Onde se encontra uma pessoa ele está presente. Peço a Ele que não deixe ninguém sozinho, mas que a maior parte do tempo passe ao lado dos sofredores ou doentes. O senhor é a visita mais certa e esperada de cada enfermo.
a
Maria Verônica25/12/2013
O meu coração mandou,
Eu escrevi sem demora.
Uma pequena mensagem
Fui escrevendo na hora.
Parabéns, Virgem Maria!
Parabéns, Nossa Senhora!
És a mãe do Salvador
Que nasceu no mundo agora.
Quando o anjo anunciou,
Perturbou-se na verdade.
Mas o anjo disse tudo,
Qual seria a novidade.
Maria então disse SIM
Com carinho e bondade.
EIS A SERVA DO SENHOR,
FAÇA-SE EM MIM TUA VONTADE.
O filho que deste a luz
É nosso maior encanto.
Veio trazer o perdão
E enxugar nosso pranto.
Dar alívio aos sofredores
Que padecem em cada canto.
Parabéns! Oh, Virgem Mãe!
Esposa do Espírito Santo.
a
Maria Verônica14/12/2013
Chorei e choro,
Eu chorei e vou chorar.
Só queria entender
Porque quis me abandonar.
Nunca deixei faltar nada.
Tudo que ela quis, eu dei.
Com dinheiro ou sem dinheiro
Ela mandou, eu comprei.
Violão deixei de lado.
Já não quero mais tocar.
Escondo dos meus amigos
Pra nenhum me aconselhar.
Conselho se fosse bom,
Ninguém dava, só vendia.
Me desculpa meus amigos,
Quero chorar noite e dia.
Eu só quero descobrir
Com quem ela foi embora.
Vizinhança nada fala,
Então choro toda hora.
Sei que o angu tem caroço,
Do contrário alguém dizia.
Sofrer com estou sofrendo,
Choro mesmo noite e dia.
a
Maria Verônica12/12/2013
Vem seu moço!
Dá uma chegada aqui!
Ver a terra onde moro,
O rancho onde nasci.
Conhecer a mina d’água
Que abastece o povoado.
Saracura lá no brejo,
Seriema no cerrado.
Vem ver de perto
As belezas do lugar,
Flores que brotam no campo
Sem ser preciso plantar.
Ver a poeira da estrada,
Aonde o asfalto não veio.
Eu acho tudo tão bonito
Tem gente que acha feio.
Vem ver o jeito
Que o povo dança na roça.
Pulando, levanta o pó
No terreiro da palhoça.
Nas noites de lua cheia
Nem acende o lampião.
É com o brilho das estrelas
E a lua e seu clarão.
Quando estudei,
Foi aí nesta cidade.
Senti o tempo parando,
Quase morri de saudade.
Encontrei muitos amigos,
Porém não pude esquecer.
Espero vocês aqui,
Pois na roça vou viver.
a
Maria Verônica11/12/2013
Jesus semeou a semente,
Me pediu para dela cuidar.
Que eu não parasse no tempo,
Ajudasse também semear.
Bem depressa aprendi que a semente
É a palavra que devo ensinar.
Pelo mundo andei semeando
Explicando como cultivar.
Porém minha ilusão foi maior,
Deixei a semente secar.
Estou vendo que só eu passei
E o tempo parado ficou.
Sem seguir a palavra de Deus,
Não fiz nada que ele mandou.
Da ilusão e riqueza do mundo,
Só tristeza e desgosto sobrou.
Pelas ruas, vivo mendigando,
Com o resto que o povo deixou.
Quem também consumiu meu dinheiro,
Nem procura saber como estou.
Com os trabalhos da vida, eu pensava.
Se pudesse queria voltar.
Eu ouvi uma voz me dizendo:
“nunca é tarde pra recomeçar."
Pega logo a palavra de Deus
E comece de novo ensinar.
Procura de novo a semente
Pelo mundo comece espalhar.
Com muito cuidado e carinho,
Novamente ela torna brotar.
a
-
Conheça a Dona Verônica -
Eu, Maria Verônica de Abreu Santos, nasci no dia 9 de abril de 1938, no povoado de Limas do Pará.…
Continuar lendo